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Compreendendo a Compulsão Alimentar: Origens e Desafios na Saúde Mental

A Realidade da Compulsão Alimentar na Mídia: O Caso Yasmin Brunet

Um dos assuntos mais comentados do momento tem sido a compulsão alimentar, uma vez que a forma como a modelo e empresária Yasmin Brunet vem se alimentando tem chamado a atenção não só do público, como dos outros Brothers na casa do Big Brother Brasil 24. Yasmin tem um corpo escultural, mas já ouviu de outros participantes de que “sairia rolando de lá” caso continuasse comendo desta forme e até mesmo foi apelidada de “Yasmim Comer”. Com isso ela se pronunciou no famoso confessionário, dizendo está passando por uma crise de compulsão alimentar.

E ela não está sozinha, milhões de pessoas sofrem com isso, o fato é que pouco se fala sobre o assunto e por isso vamos aproveitar que Yasmin levantou a bandeira em rede nacional e te explicar um pouco mais sobre.

Não é sobre comer apenas por saborear a comida, transforma-se em um ciclo de consumo excessivo e descontrolado, que vem muitas vezes associado a sentimentos de culpa, vergonha e a tão notória falta de controle. Então vamos juntos explorar o que é a compulsão alimentar, suas origens e como ela impacta a saúde mental.

O Que é a compulsão alimentar ?

Agora vamos começar a entender o que é a tal da compulsão alimentar. A compulsão alimentar é caracterizada por episódios regulares em que uma pessoa consome grandes quantidades de alimentos em um curto período, de forma que não há controle durante esses episódios. Ao contrário da bulimia, a compulsão alimentar geralmente não é seguida por comportamentos compensatórios, como vômitos ou exercícios excessivos. Esse distúrbio está frequentemente ligado a questões emocionais e pode se tornar uma maneira de lidar com o estresse, ansiedade ou sentimentos de tristeza. É como se a comida confortasse o indivíduo.

Origens da Compulsão Alimentar: Fatores Psicológicos e Ambientais

  1. Fatores Psicológicos: Na maioria das vezes está fortemente ligada a fatores psicológicos, sejam eles transtornos de humor, ansiedade, baixa autoestima ou até mesmo questões de imagem corporal. O ato de comer compulsivamente pode servir como uma fuga, um conforto, mesmo que temporário, desses problemas emocionais, proporcionando um certo “alívio momentâneo”.
  2. História de Trauma: Experiências traumáticas podem desencadear uma compulsão alimentar, seja abuso físico, emocional ou sexual. A situação se torna uma forma de lidar com as emoções associadas a esses eventos traumáticos.
  3. Pressões Socioculturais: Este outro tema bastante em alta, e também é um grande gatilho. As normas e padrões de beleza impostos pela sociedade e pelas redes sociais podem contribuir para o desenvolvimento da compulsão alimentar. A pressão para atender a determinados ideais estéticos pode levar a comportamentos alimentares prejudiciais.

Como a Compulsão Alimentar Afeta a Saúde Mental?

  1. Ciclo de Culpa e Vergonha: A culpa e a vergonha são sentimentos comuns para aqueles que passam por uma crise. Essas emoções negativas podem desencadear novos episódios de compulsão, criando um ciclo prejudicial.
  2. Impacto na Autoestima: A percepção distorcida da imagem do próprio corpo vem acompanhada, resultando em uma baixa autoestima. A constante preocupação com o peso e a aparência física pode afetar significativamente o bem-estar emocional.
  3. Isolamento Social: A vergonha associada à compulsão alimentar pode levar ao isolamento social. Indivíduos podem evitar eventos sociais relacionados à comida, limitando suas interações.

Abordagens para Lidar com a Compulsão Alimentar

  1. Busca por Ajuda Profissional: A melhor escolha é sempre a busca por ajuda profissional. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) e aconselhamento psicológico são eficazes no tratamento da compulsão alimentar. Já que juntos podem identificar gatilhos emocionais e desenvolver estratégias para enfrentar esses desafios.
  2. Adoção de Hábitos Alimentares Saudáveis: Uma das estratégias a ser desenvolvida com a ajuda de profissionais será desenvolver uma relação saudável com a comida. Isso inclui práticas como comer conscientemente, ouvir os sinais de fome e saciedade, e evitar restrições alimentares extremas.
  3. Suporte de Grupos de Apoio: Participar de grupos de apoio, onde todos compartilham suas experiências e estratégias de enfrentamento sem julgamentos, pode proporcionar um ambiente de compreensão e encorajamento.

Tudo isso é um desafio para a saúde mental, mas com ajuda certa, é uma condição tratável. Buscar ajuda profissional, entender as origens emocionais e adotar estratégias saudáveis são passos importantes para superar esse distúrbio alimentar. É crucial que aqueles que enfrentam a compulsão alimentar não hesitem em procurar apoio.

Então se você conhece alguém com um comportamento semelhante, não julgue e não faça críticas desnecessárias, busque conversar e ofereça ajuda.

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